Um estudo recente feito pela equipe de engenheiros de pesca do Centro de Desenvolvimento de Pesca Sustentável do Brasil (CeDePesca) revela que as espécies mais populares na mesa dos cearenses encontram-se em risco de uma exploração não sustentável e sugerem medidas para baixar esse risco e assegurar os empregos e o consumo popular de peixe e marisco.
Na lista de espécies em risco encontram-se as pescadas amarela e branca, pargo, cioba, ariacó, dentão, guaiuba, sirigado, robalo, badejo, serra, cavala e lagosta, como pode ser observado na tabela abaixo:
Um dos problemas é que, à exceção da lagosta e do pargo, nenhuma dessas espécies tem um defeso para proteção dos processos reprodutivos. Outro problema importante é que somente pargo, lagosta, caranguejo, robalo e badejo possuem tamanhos mínimos legais de captura determinados, medida que deve ser adotada para dar oportunidade as espécies de se reproduzirem pelo menos uma vez.
Outros trabalhos da equipe do CeDePesca mostraram que a maioria dos vermelhos e as duas espécies de lagosta já estão sobre-exploradas, precisando de medidas urgentes para sua recuperação.
Para ver o documento: Comunicado_espécies em risco CEDEPESCA
Mais informações: Ana Vládila da Silva Oliveira – CeDePesca Brasil
Links aos trabalhos mencionados:
https://cedepesca.net/wp-content/uploads/2015/08/RELATORIO_ESPECIES_CEDEPESCA_FINAL.pdf
https://cedepesca.net/wp-content/uploads/2015/08/As_pescarias_de_vermelhos_no_Brasil_final.pdf
https://cedepesca.net/wp-content/uploads/2015/08/Situacao_dos_estoques_de_lagosta_no_Brasil.pdf